Publicado em 12/11/2018 às 10h41.

O Forte São Marcelo, cartão postal de Salvador, também espera Bolsonaro

Ponto turístico depende de atenção do governo federal

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Quando uma forma cria beleza tem nesta sua própria justificativa”

Oscar Niemayer, arquiteto que formatou Brasília (1907-2012)

Foto: prefeitura de Salvador
Foto: prefeitura de Salvador

 

O Forte São Marcelo, a joia dos cartões postais de Salvador, está de novo em pauta. A relíquia do Brasil Colonial que foi construída em 1623 para defender a cidade e bombardeou cinco vezes, está mesmo só para contemplação. Já teve uso mais proveitoso, por dois anos, até 2011, até que o Iphan resolveu fechar. E assim está.

O Iphan dizia que precisava de obras de infraestrutura. Gastou R$ 14 milhões e fez. Falta hidráulica e rede elétrica. E está na espera.

Adeus caravela

As visitações públicas foram suspensas em 2011 e veja um exemplinho do efeito cascata do tamanho da perda. Zezito Fernandes, o dono do barco que transportava os passageiros do Mercado Modelo até lá, desconstruiu o barco em formato de caravelas para transformá-lo num pesqueiro.

— Só para limpar as cracas eu gastava R$ 5 mil por ano.

Cláudio Tinoco, secretário de Turismo de Salvador, está no aguardo de uma proposta para assumi-lo, como já faz com os fortes Santa Maria e São Diogo, que ela terceirizou, e o casamento vai bem.

A prefeitura idealiza botar no Centro Histórico o Museu da História de Salvador, onde ficará também o Arquivo Público. E Roberto Duran, presidente do Conselho Bahiano de Turismo, sugere o forte também como ponto de visitação das áreas de naufrágios na Baía de Todos os Santos.

— Uma configuração dessas ficaria bem harmonizada.

No mais, o forte também espera Bolsonaro.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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