Publicado em 06/08/2017 às 17h30.

Operador de Bendine tinha R$ 800 mil em cofre, aponta Coaf

Movimentações ocorreram em uma conta recém-aberta no Recife e em um posto de gasolina investigado por lavagem de dinheiro no Tocantins

Redação

Preso preventivamente na Operação Cobra (42ª fase da Lava Jato) e apontado como operador do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, o publicitário Antônio Carlos Vieira da Silva Junior fez transações atípicas, que chamaram a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

De acordo com o Estadão, o órgão comunicou à Polícia Federal que o suspeito movimentou R$ 800 mil em uma conta recém-aberta em Recife, no ano de 2011, e realizou uma transferência de R$ 30 mil em um posto de gasolina em Araguaína, no Tocantins – o estabelecimento já foi alvo de investigações por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Os valores foram declarados ao Fisco como oriundos de um “cofre pessoal”.

Antônio Carlos e seu irmão, André Gustavo Vieira da Silva, são investigados por supostamente repassar uma propina de R$ 3 milhões da Odebrecht para Bendine, em 2015.

O advogado do publicitário, Ademar Rigueira, descartou a possibilidade de que o fato possa ser utilizado como prova no processo. “Nenhuma movimentação é contemporânea aos fatos investigados. Não faz sentido se justificar do que não tem relação aos fatos. O processo é B.B. [Banco do Brasil] e Bendine e não da vida de meu cliente”, disse.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.