Publicado em 28/06/2017 às 15h33.

Oposição quer fechar questão sobre projeto de venda de terrenos

Bancada da minoria na Câmara de Salvador subiu o tom nas últimas sessões contra a prefeitura, mas nem sempre votou de forma coesa

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Reginaldo Ipê/Ascom/CMS
Foto: Reginaldo Ipê/Ascom/CMS

 

O líder da oposição, José Trindade (PSL), afirmou, na tarde desta quarta-feira (28), que a bancada pretende fechar questão – ou seja, obrigar todos os seus membros a votarem da mesma maneira – sobre o projeto do Executivo que autoriza a venda de 32 imóveis da Prefeitura de Salvador.

Ao bahia.ba, o vereador contou que uma reunião na próxima segunda-feira (3) ou terça (4) deve definir como será a atuação da ala. “Esse projeto é um cheque em branco para a prefeitura fazer o quiser com o patrimônio municipal. E tem uma total falta de transparência”, condenou.

Embora tenha subido o tom nas últimas sessões contra o Palácio Thomé de Souza, a minoria nem sempre votou de forma coesa. Na apreciação do “Revitalizar”, os integrantes do PTN, Sidninho e Toinho Carolino, “traíram” o grupo. O fato foi minimizado pelo deputado federal João Carlos Bacelar, presidente da legenda.

Trindade criticou ainda a aprovação de duas emendas no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que, segundo ele, autorizam o Palácio Thomé de Souza a comercializar os imóveis para pagar dívidas.

De acordo com o vereador, além dos dois erros admitidos pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) sobre a matéria, a proposta apresenta ainda outro equívoco.

A área situada na Rua da Alfazema, no Caminho das Árvores, foi vendida na época da administração do ex-prefeito João Henrique, mas, segundo ele, consta entre os bens a serem comercializados listados no projeto.

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