Publicado em 23/12/2015 às 10h40.

Para Wagner, com voto aberto, impeachment ‘subiu o telhado’

“Não gosto de falar que está enterrado, mas assim que a Câmara votar, acho que esse impeachment nós enterramos”, diz ministro da Casa Civil

Redação
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

 

Ex-governador da Bahia pelo PT, o atual ministro da Casa Civil Jaques Wagner aposta que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, sua correligionária, “subiu o telhado”.

No entendimento do petista, votação secreta é um “convite à traição, dos dois lados” e, com o voto aberto, a ação será derrubada ainda na Câmara dos Deputados. “Não gosto de falar que está enterrado, mas assim que a Câmara votar, acho que esse impeachment nós enterramos”, apostou, ao ponderar que o prazo para a apreciação não depende do governo: “Quem faz a pauta é o presidente da Câmara [Eduardo Cunha]”.

Para Wagner, o momento é favorável à mandatária nacional, já que a própria população está cansada do assunto. “A sociedade quer mais saber de emprego e desenvolvimento do que de impeachment. Ela não quer saber quem está sentado na cadeira, quer saber o que vamos fazer com o Brasil”, avaliou.

O otimismo do ministro se justifica no fato de que, apesar da derrota na composição da comissão especial do impeachment, a bancada aliada obteve 199 votos e são necessários 171 para barrar o impedimento de Dilma em plenário. Com informações do Estadão.

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