Publicado em 21/09/2017 às 11h20.

Perícia aponta propinas a Geddel, Cunha, Padilha e Alves

O ex-ministro da Secretaria do Governo teria recebido cerca de R$ 2,2 milhões. O codinome de Geddel seria “babel”

Redação
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

De acordo com a perícia feita em documentos encontrados no sistema usado pela Odebrecht para administrar pagamentos de propina, repasses foram feitos à trupe do PMDB de Michel Temer. Entre os envolvidos estão Eliseu Padilha, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima.

O baiano, ex-ministro da Secretaria do Governo e ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, é acusado de receber cerca de R$ 2,2 milhões, sob o codinome de “babel”.

A investigação acusa que as propinas eram pagas para garantir obras públicas para a Odebrecht. Somados todos os repasses aos outros componentes da cúpula, o valor chega a R$ 46 milhões pagos no Brasil, além de depósitos no exterior que somam US$ 20,8 milhões relativos a um contrato com a Petrobras.

A defesa de Geddel não quis se manifestar. Os advogados de Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves negam as acusações, enquanto, em nota, o Palácio do Planalto declarou que Temer contesta veementemente o seu envolvimento no caso. Moreira Franco afirmou que repudia as suspeitas, decorrentes de delatores criminosos.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.