Publicado em 30/03/2017 às 08h30.

Picciani é suspeito de organizar pagamentos a conselheiros do TCE

O presidente da Alerj organizava o pagamento de propina pela Fetranspor ao TCE, para favorecer as empresas de transporte em atos de fiscalização do tribunal

Redação
O presidente da Alerj, Jorge Picciani apresenta na Assembleia Legislativa do Rio, o Relatório que aponta aumento de 40% no número de menores apreendidos em 2014 (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB) é suspeito de organizar pagamentos aos cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) presos na operação O Quinto do Ouro, deflagrada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal.

De acordo com o jornal O Globo, a delação do conselheiro Jonas Lopes de Carvalho, afastado das funções, denuncia que os membros da Corte recebiam 15% dos valores liberados pelo Fundo de Modernização do órgão para pagamentos de faturas vencidas de fornecedores de alimentação para presos e adolescentes submetidos a medidas de internação. Picciani organizava o pagamento de propina pela Fetranspor ao TCE, a fim de favorecer as empresas de transporte em atos de fiscalização do tribunal.

Entre os conselheiros, foram presos temporariamente Aloysio Neves (atual presidente), Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco. Eles são acusados de participar de dois esquemas de arrecadação de propina para fazer vista grossa a irregularidades de empreiteiras e empresas de ônibus.

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