Publicado em 14/06/2016 às 18h01.

Plano Municipal de Educação é aprovado com ‘pancadaria’

bahia.ba flagrou o momento em que Hilton chutou o líder do governo Joceval Rodrigues (PPS) e, em revide, Henrique Carballal (PV) deu um murro no rosto do socialista

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

A Câmara de Vereadores de Salvador aprovou, na tarde desta terça-feira (14), o Plano Municipal de Educação, por 32 votos favoráveis a 10 contrários. Apenas os edis Everaldo Augusto e Aladilce Souza (PCdoB), Waldir Pires, Arnando Lessa, Vânia Galvão e Gilmar Santiago (PT), Silvio Humberto (PSB), Toinho Carolino (PTN), Edvaldo Brito (PSD) e Hilton Coelho (PSOL) se opuseram à matéria.

Logo após o pleito, legisladores se agrediram no plenário. Manifestantes invadiram o espaço dos legisladores para protestar contra a matéria e o presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), solicitou à Polícia Militar que retirasse os “vândalos” do espaço. Em meio à confusão, o bahia.ba flagrou o momento em que Hilton chutou o líder do governo Joceval Rodrigues (PPS) e, em revide, Henrique Carballal (PV), que já tinha se envolvido em confusão no debate do PDDU, deu um murro no rosto do socialista (Veja abaixo o vídeo com o momento posterior à confusão).

Projeto – O texto original foi modificado, com a inclusão de 16 emendas, entre elas o adendo de Suíca (PT), que impede a ampliação da terceirização na rede de ensino. No entanto, o principal ponto de polêmica, a inclusão do debate de gênero no texto, foi recusado, após uma articulação de membros das bancadas evangélica e católica, sobretudo o líder do governo Joceval Rodrigues (PPS), que chegou a declarar na tribuna que “ideologia cria monstrinhos” e a inserção do tema seria uma “agressão às crianças”.

Além da briga e de discursos inflamados de opositores, a sessão foi marcada pelos protestos de educadores, sobretudo os vinculados à APLB Sindicato, que veem no PME um “regresso” a conquistas históricas da categoria no PME anterior, de 2010. Com base em tal argumento, a própria comissão de Educação da Casa tinha opinado pela rejeição da proposta.

Agora a matéria segue para sanção ou veto do prefeito ACM Neto (DEM).

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