Publicado em 07/12/2017 às 09h04.

PMDB, os três grandes problemas da angústia

O PMDB baiano vai fechar 2017 com 51 milhões de problemas que emergiram das malas encontradas num apartamento na Graça no dia 5 de setembro

Levi Vasconcelos

O PMDB baiano vai fechar 2017 com 51 milhões de problemas que emergiram das malas encontradas num apartamento na Graça no dia 5 de setembro. Dizem eles que o Dia D será em abril, quando se abre a janela para quem quiser mudar de partido.

É quando o partido saberá se a situação se ajustou e quem vai entrar ou sair. No mix de problemas de agora três preponderam:

1 — Os detentores de mandato, que no ano novo vão disputar a eleição e ainda não sabem o que vão dizer para a plateia.

2 — Os que se sentem traídos porque viam Geddel sustentar um discurso de moralidade que deu nas malas.

3 — Os que se sentem traídos porque Geddel não repartia o butim.

Fala Genebaldo

O ex-deputado Genebaldo Correia disse ontem, sobre o rififi de segunda-feira, quando ele, João Santana, amigo de Geddel, e Lúcio Vieira Lima se xingaram na sede do partido, que luta para tentar reerguer o PMDB.

Sobre o fato de ter sido chamado de “anão do Orçamento”, afirma que assim que foi envolvido na CPI renunciou à liderança e logo depois ao mandato. “Não tive medo de perder o foro privilegiado”. E conclui afirmando que, no caso de briga pessoal, não entra. “Sou peso pena”.

Os inimigos de Genebaldo dizem que o peso dele não está no físico. É na consciência.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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