Publicado em 14/06/2016 às 15h20.

PME: ‘Câmara não pertence a esse prefeitinho’, diz Everaldo Augusto

Vereadores da bancada de governo foram recebidos aos gritos de “golpista”, exceto o líder do bloco, Joceval Rodrigues (PPS), chamado de “Joceval, cara de pau”.

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

A sessão desta terça-feira (14) na Câmara Municipal de Salvador – destinada à votação do Plano Municipal de Educação (PME) – já é mais concorrida do que a discussão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) do dia anterior.

Cerca de 200 pessoas, sobretudo ligadas ao sindicato dos professores (APLB), se concentram em frente ao prédio do Legislativo, novamente quase todos os lugares das galerias foram ocupados desde cedo.

Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

Vereadores da bancada de governo foram recebidos aos gritos de “golpista”, exceto o líder do bloco, Joceval Rodrigues (PPS), chamado de “Joceval, cara de pau”.
Segundo os manifestantes, o projeto “abre brechas para privatizar a educação” e não fala em “conquistas” como as questões de gênero e sexualidade. “Não é admissível que um vereador movido por sua crença pessoal imponha a cidade a sua visão”, disse ao microfone um dos diretores da APLB, ao reclamar do gradil de proteção que impede o acesso ao plenário: “Essa é a grade da vergonha. É inadmissível que o povo de Salvador não possa entrar na casa do povo”.

Integrante do PCdoB, partido que comanda a entidade de classe, o vereador Everaldo Augusto foi para o lado de fora engrossar o coro dos manifestantes. “Essa Câmara não pode legislar com as portas fechadas. Não concordamos com esse autoritarismo, nem ontem nem hoje. Essa é a casa do povo. Não pertence a nenhum vereador. Nem a esse prefeitinho”, atacou o comunista.

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