Publicado em 24/04/2017 às 21h10.

Polícia Federal conclui investigação e acusa Collor de crime de peculato

Inquérito da Operação Lava Jato conclui que senador interveio junto ao presidente e a diretores da BR Distribuidora para contratação de empresa

Redação
Foto: Reprodução
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Dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), foram concluídos pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Em um deles, a PF atribui o crime de peculato ao senador Fernando Collor (PTC-AL), que teria promovido intervenção direta junto ao presidente e a diretores da BR Distribuidora para contratação de empresa.

De acordo com nota divulgada pela PF, a BR distribuidora firmou contratos no valor de R$ 7,2 milhões para a concessão de empréstimos a empresa Laginha Agro Industrial S/A, sem garantia compatível com o risco da operação. Segundo a PF, estima-se que essas transações financeiras tenham gerado prejuízo no valor de aproximadamente R$ 9 milhões.

“Como a ação somente foi possível após a intervenção do senador, foi imputada a ele a responsabilidade criminal pela prática, em tese, do crime de peculato (art. 3212 do Código Penal)”, informa a nota da PF.

Em nota, a assessoria de Collor afirmou que “o senador defendeu os interesses do Estado de Alagoas, duramente atingido por tempestades com reflexos devastadores no setor sucro-alcooleiro, cumprindo atribuição de parlamentar representante daquele Estado”.

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