Publicado em 17/01/2019 às 07h31.

Prates minimiza ‘racha’ na oposição da CMS: ‘É perfeitamente normal’

Deputado eleito também voltou a desconversar sobre a possibilidade de assumir um cargo como secretário do Município

Juliana Almirante

 

Foto: Matheus Morais/bahiaba
Foto: Matheus Morais/bahiaba

 

 

O ex-presidente da Câmara de Salvador e deputado estadual eleito Leo Prates (DEM) minimizou, em entrevista ao bahia.ba, nesta quinta-feira (17), a divisão na bancada de oposição da Casa.

“Na verdade, na minha compreensão política, – fui relator do regimento da Câmara e o autor foi o professor Edvaldo Brito – essa questão do bloco é natural. É a necessidade de ter conjunto melhor e mais poder de negociação junto a comissões e lideranças partidárias. Não compreendo como racha, vejo como uma complementação”, opinou, durante os festejos da Lavagem do Bonfim.

Ele comparou a divisão com o que acontece na Assembleia Legislativa, onde o PSDB e o PSC formal um bloco separado, mas ainda fazem parte da liderança da oposição. “É perfeitamente normal, acho que esses momentos na Câmara são naturais. É um momento de busca por espaço, não pelo poder, mas para poder contribuir, que o seu mandato seja visto. É natural até fevereiro essa disputa. Depois as coisas se entendam, se acomodam e se acalmam. Acho que isso faz parte do jogo e é o bonito da democracia”, completou.

Prates também voltou a desconversar sobre a possibilidade de assumir um cargo como secretário do Município, na aguardada reforma administrativa do prefeito ACM Neto. “O prefeito em coloca na imprensa que o prazo é final de janeiro e espero que a gente possa conversar até final de janeiro. Vocês (imprensa) já me fizeram rodar pela prefeitura toda, estou quase prefeito da cidade”, brincou.

Ele reafirmou que está à disposição do grupo político, liderado por Neto, e destacou a própria experiência como gestor ao presidir a CMS. “Na verdade, quando você é presidente da Câmara, acaba sendo gestor, porque câmara tem orçamento próprio. Você acaba tendo experiencia administrativa. Tivemos contas aprovadas. Mas a minha vontade é contribuir onde meu grupo politico entender”, pontuou.

O deputado eleito ainda não quis se colocar como um nome para disputar a prefeitura nas próximas eleições municipais. “O grupo político tem colocado o nome de Bruno Reis e ele tem meu apreço, minha amizade, minha admiração. Não acho que a disputa de um cargo de prefeito é obsessão. Acho que é destino. Entendo que Bruno reis é o candidato natural”, declarou.

 

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