Publicado em 21/02/2017 às 12h18.

Prefeito confirma que pagamento da Skol para PMs será via fundo policial

Neto disse não entender motivo de “polêmica” e revelou que Feaspol ainda será paga: “Se nós comprometemos em pagar é porque vai ser pago. O meio nós vamos buscar para fazer”

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

O prefeito ACM Neto (DEM) confirmou, com exclusividade ao bahia.ba, que o pagamento dos PMs que farão a segurança na festa desta terça-feira (21) na Barra, patrocinada pela Skol, será feito via depósito no Fundo Especial de Aperfeiçoamento dos Serviços Policiais (Feaspol). O valor não foi informado.

A reportagem já tinha apurado que os recursos só poderiam ser empregados pela empresa em duas hipóteses, uma delas justamente a Feaspol, mas nem o governador Rui Costa nem o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, esclareceram o procedimento (entenda aqui). Para ele, o fato foi “superado” após entendimento com os gestores estaduais.

“Não estou entendendo o porquê da polêmica. […] Houve um vazamento, lá atrás, da notícia de que haveria esse evento, sem que a gente tivesse chegado aos ‘finalmentes’ com o governo. Não foi uma coisa voluntária. Não foi uma coisa determinada por mim. Nós só fizemos o anúncio, a confirmação, depois que houve esse entendimento da possibilidade de pagar a Feaspol para a polícia. Então, eu não estou entendendo o porquê da polêmica. E se nós comprometemos em pagar é porque vai ser pago. O meio nós vamos buscar para fazer. Nós estamos ajustando, agora vai ser pago, ponto. Faremos o pagamento”, prometeu, durante o lançamento da campanha contra a Aids na folia, com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, no Museu Du Ritmo, no Comércio.

O democrata ainda discordou do questionamento de Rui quanto à profissionalização da organização da festa pela prefeitura. “Qual foi o improviso? Primeiro, o seguinte: eu não estou querendo criar nenhuma polêmica; segundo, não tem sentido ficar aproveitando o carnaval para ficar alimentando divergências políticas; e terceiro que eu entendi que esse assunto estava superado, na medida em que eu conversei com o próprio governador e com o secretário de Segurança Pública e procuramos chegar a um ponto de convergência. Então, para mim é uma novidade esse assunto estar voltando à pauta”, desconversou.

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