Publicado em 29/03/2017 às 09h37.

Prefeito de Recife admite boa relação com Neto, mas evita associar PSB

Geraldo Júlio participou de ato de descerramento de placa alusiva aos 200 anos da Revolução Republicana, que homenageia o Padre Roma, um dos líderes do movimento

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

Presente ao ato de descerramento da placa alusiva aos 200 anos da Revolução Republicana, que homenageia o Padre Roma, pernambucano e um dos líderes do movimento, nesta quarta-feira (29), no bairro de Nazaré, em Salvador, o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, evitou associar a imagem do seu partido, o PSB, ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), ao adotar um tom “colaborativo”.

O partido ocupa o Ministério das Minas e Energia, com Fernando Coelho Filho, filho de Fernando Bezerra, ex-titular da Integração Nacional na gestão de Dilma Rousseff e ex-deputado pernambucano, e encontra pontos de resistência internamente, como a senadora e presidente da sigla na Bahia, Lídice da Mata, que defende o rompimento com o Planalto.

“O Brasil passa por um momento muito desafiador. O povo está pagando um preço muito alto por tudo o que está acontecendo. É um momento de as pessoas terem muito equilíbrio, procurarem se unir para resolver os problemas e pensar no futuro do país. […] A nossa disposição é essa: sempre de diálogo, sempre de muito equilíbrio, sem nenhum tipo de extremismo, para que a gente possa ajudar o país nesse momento”, afirmou o socialista, em entrevista ao bahia.ba, ao pontuar os “mais de 12 milhões de desempregados” do país.

Sobre a possibilidade de a legenda apoiar a gestão de ACM Neto na capital baiana, Geraldo Júlio afirmou que mantém boa relação com o prefeito, mas também preferiu não mexer em vespeiro.

“Essa questão envolve o PSB local, quem pode se manifestar sobre ela é o diretório municipal, estadual, enfim, as pessoas que tocam o PSB aqui. Eu respeito muito a posição de cada um. Eu tenho uma relação com o prefeito ACM Neto muito positiva, de muita parceria, a gente troca muitas informações, porque, nesse momento, os prefeitos são muito desafiados. […] As questões partidárias são tratadas pelas instâncias próprias e aqui a gente tem uma instância partidária histórica, líderes importantes, que tocam o PSB aqui na Bahia”, disse.

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