Publicado em 01/09/2017 às 17h20. Atualizado em 03/09/2017 às 13h56.

Prefeitura gasta mais que a média para comprar materiais esportivos

Levantamento feito pelo bahia.ba mostra que coletes infantis e uniformes foram adquiridos por preço acima de mercado

Fernanda Lima
Foto: Jefferson Peixoto/ Secom/ PMS
Foto: Jefferson Peixoto/ Secom/ PMS

 

A mais recente compra de coletes infantis e uniformes esportivos completos pela prefeitura de Salvador custou acima da média de mercado, segundo apurou o bahia.ba.

Os produtos foram adquiridos de três empresas, duas delas paulistas e uma de Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, por meio de chamamento público.

De acordo com valores publicados no Diário Oficial do Município desta sexta-feira (1º), gastou-se uma média de R$ 57 por colete esportivo infantil.

Levantamento feito pela reportagem em sites especializados na venda dos produtos mostra, no entanto, que o dispêndio seria de R$ 7 por unidade.

Já para o kit de uniforme, com camisa, calção e meião, a prefeitura gastou aproximadamente R$ 255 por conjunto, diferentemente da média de R$ 60 encontrada em três estabelecimentos.

Em nota enviada ao bahia.ba, o titular da Secretaria Municipal de Trabalho, Esportes e Lazer (Semtel), Geraldo Júnior (SD), afirmou que o processo foi conduzido pela Secretaria de Gestão (Semge).

Segundo ele, o Diário Oficial do Município publicou apenas o resultado do pregão eletrônico 48/2017, realizado pela Semge, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de materiais esportivos.

Confira abaixo a íntegra da nota da Semtel:

“Em relação a matéria publicada no Bahia.Ba sobre a compra de materiais esportivos pela Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer ( Semtel), o secretário da pasta, Geraldo Júnior, esclarece que o órgão não realizou a licitação.

Em verdade, o Diário Oficial do Município de Salvador em sua edição de 1 de setembro, publicou o resultado do pregão eletrônico 48/2017, realizado pela Secretaria de Gestão (Semge), cujo objeto é o registro de preços para aquisição de materiais esportivos.

Diante dessas informações, o secretário enfatizou que a Semtel não fez uso da referida licitação, não tendo comprado qualquer produto constante da ata de registro de preços em comento.

Quanto ao sobrepreço dos produtos, Geraldo Júnior, ressaltou que não pode se manifestar, em razão de a Semtel não ter participado da instrução do processo licitatório”.

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