Publicado em 07/01/2019 às 14h02.

Presidente do Ibama pede exoneração após críticas de Bolsonaro

Presidente e novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, questionaram o valor de um contrato para aluguel de veículos no órgão

Redação
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

Após ter se tornado alvo do presidente Jair Bolsonaro e do novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que questionaram o valor do contrato para aluguel de veículos no órgão, a presidente do Ibama, Suely Araújo, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (7).

Ela já seria substituída pelo indicado por Bolsonaro, o procurador da União Eduardo Fortunato Bim, porém decidiu antecipar a saída.

Urbanista, advogada e cientista política, Suely tem uma longa carreira ligada ao tema ambiental. Ela foi consultora legislativa na Câmara dos Deputados desde 1991 e dá aulas de graduação em gestão de políticas.

Em nota, Suely justificou que o valor corresponde ao total gasto pelo órgão com aluguel de 393 camionetes vale para as 27 unidades da Federação e inclui os gastos com combustível, manutenção e seguro, com substituição a cada dois anos.

“A acusação sem fundamento evidencia completo desconhecimento da magnitude do Ibama e das suas funções. O valor estimado inicialmente para esse contrato era bastante superior ao conseguido no final do processo licitatório, que observou com rigor todas as exigências legais e foi aprovado pelo TCU [Tribunal de Contas da União]”, escreveu Suely, na nota.

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