Publicado em 25/02/2019 às 08h04.

Presidente do Senado, Davi oculta imóveis em série da Justiça Eleitoral

Em 2002, 2010 e 2012, por exemplo, Alcolumbre declarou não ter nem um centavo de patrimônio

Redação
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ocultou da Justiça Eleitoral a posse de imóveis durante quase toda a sua carreira política iniciada no final dos anos 1990, em Macapá.

De acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, escrituras e registros no único cartório de imóveis e nos três cartórios de notas da capital do Amapá mostram um cenário bem diverso do que o político, por obrigação legal, tornou público a cada eleição.

Em 2002, 2010 e 2012, por exemplo, Alcolumbre declarou não ter nem um centavo de patrimônio. No ano passado, quando disputou e perdeu o governo do Amapá, afirmou à Justiça Eleitoral ter R$ 770 mil —uma casa de R$ 585 mil, além de depósitos e aplicações bancárias.

O artigo 350 do Código Eleitoral define como crime “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”. A pena é de até cinco anos de prisão e multa.

Davi, conquistou o comando do Senado no último dia 2 ao derrotar Renan Calheiros (MDB-AL), alcançando projeção política inédita em sua carreira.

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