Publicado em 04/03/2016 às 16h54.

PT cogita protestar no mesmo dia de ato pró-impeachment em Salvador

Presidente petista, Everaldo Anunciação diz que não pretende entrar em confronto com opositores; deputada federal Moema Gramacho fala em “se defender”

Evilasio Junior
Manifestantes contra e a favor do PT entraram em confronto perto do Aeroporto de Congonhas | Foto: Douglas Pingituro/ Estadão Conteúdo
Manifestantes contra e a favor do PT entraram em confronto perto do Aeroporto de Congonhas | Foto: Douglas Pingituro/ Estadão Conteúdo

 

Apesar de os movimentos contrários à presidente Dilma Rousseff (PT) já terem marcado há mais de um mês o ato em favor do impeachment da mandatária em dezenas de cidades do país, o Partido dos Trabalhadores estuda a possibilidade de realizar uma manifestação no próximo dia 13 “em defesa da liderança do ex-presidente Lula, do PT e do Estado Democrático de Direito”.

Nesta sexta (4), após a chegada da Polícia Federal à casa do líder petista, levado a depor pelos agentes, manifestantes contra e pró-governo protagonizaram cenas de violência e barbárie tanto em frente ao edifício, em São Bernardo do Campo, quanto nos arredores do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Em entrevista ao bahia.ba no diretório central petista, no bairro do Rio Vermelho, o presidente estadual da sigla disse que a mobilização ainda não está definida, mas admite haver uma “agenda” que será realizada no mês de março, com possibilidade de ir às ruas no dia 13. Apesar de os ânimos estarem acirrados, ele não considera a possibilidade de confronto físico. “Acho que há espaço na capital para fazermos um comparativo de ideias”, declarou.

Mais inflamada, a deputada federal Moema Gramacho reconheceu a possibilidade de tumulto, mas fala em a militância “se proteger”: “só se eles vierem confrontar conosco. Nós vamos defender o país dos corruptos que sempre existiram”.

A chamada “vigília” em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na capital baiana contou com a presença de militantes e parlamentares do PT, a exemplo de Jorge Solla, Fátima Nunes e Rosemberg Pinto, e de partidos aliados, como Alice Portugal.

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