Publicado em 28/12/2017 às 10h00.

PT pode encolher no Senado na primeira eleição pós-impeachment

As apostas mais certas giram em torno da eleição do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e de Eduardo Suplicy, hoje vereador

Redação
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

 

Na primeira eleição legislativa após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o PT corre o risco de encolher sua bancada no Senado em 2018.

A sigla tem hoje nove senadores, número inferior a 2015, quando contava com 13. Do total, sete parlamentares têm seus mandatos encerrados no ano que vem e apenas 2 candidaturas à reeleição são dadas como certas por lideranças da legenda.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, parte da indefinição se dá por dificuldades regionais para alguns senadores conseguirem palanques fortes na disputa. Como o PT perdeu força após o impeachment, alguns governadores do partido têm preferido dar apoio a siglas que ajudem em suas reeleições.

Dos petistas cujos mandatos terminam no ano que vem, apenas os senadores Jorge Viana (AC), Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS) confirmaram à Folha as candidaturas ao Senado. Desses, a reeleição de Lindbergh é vista com ressalvas dentro da legenda devido a divergências locais.

Outro agravante para o encolhimento da bancada petista no Senado é a dificuldade do partido em conquistar novas vagas na Casa. As apostas mais certas giram em torno do ex-governador baiano Jaques Wagner e de Suplicy.

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