Publicado em 06/02/2019 às 14h00.

‘PT tem que fazer diferente’, defende Rui sobre oposição a Bolsonaro

Para governador, legenda tem que inovar na política e ajudar em tudo aquilo que for positivo para o povo brasileiro

Redação
Foto: Manu Dias/GOV-BA
Foto: Manu Dias/GOV-BA

 

O governador da Bahia Rui Costa defende que o PT não repita o padrão de comportamento de uma oposição intransigente e faça outro tipo de oposição, em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Eu defendo (que o PT pratique um outro tipo de oposição). Acho que o PT não pode mais repetir esse padrão de comportamento. Tem que fazer diferente, inovar na política e ajudar em tudo aquilo que for positivo para o povo brasileiro”, afirmou, em entrevista à Folha.

Ele foi questionado sobre as críticas que o PT já recebeu por ter uma posição irredutível no papel da oposição. “Este não é um padrão do PT, mas da maioria dos partidos. No período [dos ex-presidentes] Lula e Dilma, o PSDB e o DEM fizeram exatamente igual. Às vezes acontecia de partidos e deputados que votavam contra uma determinada medida nacionalmente, mas apoiava a mesma coisa localmente. Fica até um negócio hilário. Por exemplo, o PSDB e DEM votaram contra o aumento da alíquota da Previdência na Bahia, mas se o novo governo federal apresentar esta mesma medida, eles vão votar a favor. Acho que não dá para ser incoerente, temos que saber quais são os nossos valores e votar conforme eles”, respondeu.

Rui diz que concorda com a tese de que a oposição deve apoiar tudo aquilo que não violar os seus princípios e vá ajudar a melhorar a vida da população. “Nunca fui um apaixonado pelo “quanto pior, melhor”. Não se credencia a ser governo ou voltar a ser governo apenas quem é contra por ser contra, não dá concretude ao seu argumento. Tudo que eu puder ajudar como cidadão e como governador para ajudar a fazer o Brasil melhor, eu vou fazer”, disse.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.