Publicado em 13/10/2017 às 11h30.

Reforma permite eleição de nanico com muitos votos

Em linhas gerais, deputados e senadores aprovaram duas medidas antinanicos

Redação
Foto: Divulgação/Democratas Liderença
Foto: Divulgação/Democratas Liderença

 

Apesar de ter criado regras duras para barrar a existência de partidos com baixo desempenho nas urnas, a reforma política recém-aprovada pelo Congresso também trouxe uma alteração que permite, em casos excepcionais, a eleição de candidatos dessas legendas que tenham obtido votação muito expressiva, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Em linhas gerais, deputados e senadores aprovaram duas medidas antinanicos.

Nesta segunda criou-se um “refresco” para os candidatos supervotados das legendas nanicas. Segundo o jornal “Valor Econômico”, funciona assim: pelas atuais regras, somente os partidos que atingem o chamado quociente eleitoral elegem representantes para as Câmaras municipais, Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados. O quociente é calculado pela divisão do total dos votos válidos pelo número de cadeiras disponíveis.

Pela regra aprovada agora pelo Congresso, os partidos ou as coligações (elas ainda serão permitidas em 2018) que não atingirem o quociente eleitoral também poderão disputar as chamadas “sobras”–as vagas não preenchidas na primeira divisão matemática.

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