Publicado em 03/04/2017 às 10h15.

Reitor da Ufba minimiza embate pela imprensa com Rui

João Carlos Salles disse que a informação era pública e atribuiu a divulgação da carta com relato sobre atrasos da Fapesb à reitoria da universidade

Rebeca Bastos
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Foto: Manu Dias/ GOVBA

 

O reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, minimizou o confronto público com o governador Rui Costa (PT), provocado após a divulgação de uma carta que expunha a situação da pesquisa na instituição, após o corte de 80% das verbas dos estudos que têm apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Há duas semanas, acima do tom habitual, e se dizendo surpreso pela divulgação da missiva sem nenhum tipo de queixa anterior, o governador chegou a dizer que “não ia dialogar com reitor pela imprensa, pois seria deselegante”.

O imbróglio culminou na demissão do diretor da Fapesb, Eduardo Santana de Almeida, exonerado na última quarta-feira (29). Sobre isso, Salles não quis comentar e argumentou que “essa é uma questão pertinente e atinente tão somente ao governo do Estado.”

Já sobre o último encontro com Rui, o reitor disse que “a conversa foi excelente” e que aguarda por bons resultados. “Certamente a Ufba vai continuar defendendo os interesses da comunidade de pesquisa, nosso ensino e nossa extensão. Essa é nossa tarefa, esse é o nosso dever e certamente o governador vai dar uma resposta clara à comunidade acerca da situação da Fapesb e tudo isso”, respondeu, ao ser perguntado pelo bahia.ba, nesta terça-feira (3), durante a cerimônia de lançamento da Campus Party, no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo.

Salles minimizou a situação, no entanto, e disse que a informação era pública, ao atribuir a divulgação da carta à reitoria, após leitura no Conselho Universitário da instituição. “Vejam bem, a Universidade Federal da Bahia não levou a situação para a imprensa. Nós divulgamos publicamente um ofício que foi lido no Conselho Universitário, que é uma instância pública e esse ofício se tornou público. Eu não procurei nenhum organismo de imprensa”, disse, para encerrar o assunto.

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