Publicado em 30/06/2016 às 14h00.

Renan minimiza reajustes no Judiciário e Bolsa Família

Impacto é superior a R$ 25 bilhões até 2019; Para ele, "Não é essa despesa que vai matar a fome de algumas pessoas, que vai desorganizar o Brasil"

Ana Lucia Andrade
(Foto: Lia de Paula/ Diário do Poder)
Foto: Lia de Paula/ Diário do Poder

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou, nesta quinta-feira, 30, o reajuste dos salários dos servidores do Judiciário e do Ministério Público da União (MPU), aprovado nsta quarta-feira pela Casa. Juntas, as medidas terão impacto superior a R$ 25 bilhões até 2019. Renan avaliou que o reajuste de 12,5% no Bolsa Família, anunciado na mesma data pelo presidente em exercício, Michel Temer, também estava previsto no orçamento e terá impacto mínimo nas contas públicas.

“Depois da revisão do superávit e da presença do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, acho que ficou público, claro e simples no sentido de que nós podemos sim dar esse aumento”, declarou Renan sobre o Judiciário.

Em relação ao Bolsa Família, o presidente disse que o impacto será “muito pouco diante do que está aí”. Segundo ele, somado com as Leis Orçamentárias Anuais, o programa não significa 1% do Produto Interno Bruto (PIB). “Não é essa despesa que vai matar a fome de algumas pessoas, que vai desorganizar o Brasil”, defendeu.

Para o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), os impactos no reajuste já estavam previstos, porque são frutos de negociações que começou no ano passado. “Está dentro da previsão orçamentária que foi estabelecida pelo próprio Congresso. E o reajuste do Bolsa Família tenta proteger os mais pobres da força da inflação. Cada vez mais essas pessoas estão fragilizadas e claro que ninguém poderia se colocar contrário à proteção daqueles que mais precisam no Brasil”, afirmou.

 

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