Publicado em 13/11/2017 às 14h20.

‘Se Câmara continuar no DF, para mim é melhor’, admite Atanázio

Vereador é suplente do ex-presidente do Legislativo de Salvador, que hoje ocupa a Secretaria Nacional de Assuntos Federativos, mas pode cair se Antônio Imbassahy deixar Ministério

Alexandre Galvão
Foto: Antonio Queirós / CMS
Foto: Antonio Queirós / CMS

 

Beneficiário direto da permanência de Paulo Câmara (PSDB) na Secretaria Nacional de Assuntos Federativos da Presidência da República – vinculada à Secretaria Geral de Governo – o vereador Atanázio Julio (PSDB) diz não pensar se ficará ou não na Câmara Municipal de Salvador (CMS) por muito tempo. Ele é suplente e, por ora, só está no posto devido ao cargo federal de Câmara.

“Eu sou médico, aposentado, [tenho] três filhos formados. Tenho tudo meu pago, tenho um patrimônio com a medicina… agora, não vou dizer que um salário de vereador não ajuda. Se ele [Câmara] continuar [em Brasília], para mim é melhor. Mas não estou preocupado”, garantiu.

A saída de Câmara pode vir na esteira da exoneração do também tucano baiano Antonio Imbassahy, seu tio.

Para permanecer Legislativo soteropolitano, Atanázio engrossa o coro puxado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que pede a permanência dos ministros tucanos com o presidente Michel temer (PMDB).

“Como é que agora cada um, visando o seu umbigo, é contra Temer? O PSDB viu tudo isso sobre Temer, aceitou fazer parte do governo. O nome disso [movimento de saída] é safadeza. É homem ou não é?”, questiona.

O suplente de vereador em exercício reclamou ainda da demora para o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) julgar o processo que pode tirar o mandato do colega de bancada e de profissão, Cezar Leite.

“Eu ganhei a eleição, mas Cezar estava indeferido e concorreu em paralelo por conta de liminar. No apagar das luzes, ele inverteu a diplomação. O mérito dessa questão já tem 11 meses sem ser julgado”, apontou.

A ação questiona a validade da candidatura de Leite, por problemas na prestação de contas da eleição de 2012. Quatro anos depois, Cezar obteve 7.447 votos contra 5.346 de Atanázio.

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