Publicado em 22/05/2017 às 07h47.

‘Se eu renuncio, é uma declaração de culpa’, admite Temer

O presidente peemedebista disse que “se quiserem, me derrubem”: "Mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar", disse

Redação
Brasília - O presidente Michel Temer durante Cerimônia de Sanção da lei que confere à Cidade de Blumenau o título de Capital Nacional da Cerveja.(Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília – O presidente Michel Temer durante Cerimônia de Sanção da lei que confere à Cidade de Blumenau o título de Capital Nacional da Cerveja.(Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

O presidente Michel Temer (PMDB) disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que renunciar seria uma admissão de culpa e desafiou os seus opositores: “Se quiserem, me derrubem”. “Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar”, afirmou.

Ele disse não saber que o dono da JBS, Joesley Batista, que o gravou de forma escondida, era investigado quando o recebeu fora da agenda em sua residência em março – embora, naquele momento, o empresário já fosse alvo de três operações.

Sobre o ex-assessor, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures, flagrado com uma mala de dinheiro, Temer disse que mantinha com ele apenas “relação institucional”.

A atitude de Loures, para o presidente, não foi “aprovável”, mas ele defende o caráter do ex-assessor. “Coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole.”
Questionado se cometeu crime de prevaricação ao ouvir uma pessoa dentro da sua casa relatando crimes, o peemedebista disse que “não levei essa bobagem em conta”.

“O objetivo central da conversa não era esse. Ele foi levando a conversa para um ponto, as minhas respostas eram monossilábicas”, concluiu.

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