Publicado em 19/07/2017 às 16h05.

Secretária chama paralisação dos professores municipais de ‘exagero’

A categoria cobra reajuste salarial, o que, para a titular da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Paloma Modesto, é "pouco razoável" devido à crise econômica

Fernanda Lima
Foto: Rodrigo Daniel Dantas/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel Dantas/ bahia.ba

 

A secretária municipal de Educação, Paloma Modesto, chamou de “exagero desnecessário” a série de paralisações realizadas pelos professores em Salvador.

A categoria já interrompeu as atividades durante 16 dias neste ano segundo a titular da pasta, o que “tem um efeito nocivo para a vida dos estudantes”. Os servidores cruzam os braços nesta quarta-feira (19) até quinta (20), em reivindicação por reajuste salarial de 14,5%.

“[As paralisações] São verdadeiros desastres para a qualidade educacional pretendida pelo município de Salvador. Boa parte delas não têm nada a ver com as cobranças da categoria, mas com as reformas trabalhista e previdenciária”, falou.

Modesto disse ainda que considera “pouco razoável” a cota de reajuste solicitada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). “Vivemos uma crise econômica muito grave, de âmbito nacional, que repercute no município de Salvador. Não parece razoável manter este patamar”, continuou.

De acordo com a prefeitura de Salvador, 20% das escolas não funcionaram nesta quarta. A entidade que representa os professores não confirmou o número, nem atendeu à solicitação da reportagem.

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