Publicado em 27/03/2019 às 19h03.

Secretário de Saúde está ‘aberto’ a falar sobre contratos investigados, diz vereador

Presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Maurício Trindade informou que Luiz Galvão irá à Casa no dia 24 de abril

Rodrigo Aguiar
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba

 

O secretário municipal de Saúde, Luiz Galvão, irá à Câmara de Salvador no dia 24 de abril, informou ao bahia.ba o presidente da Comissão de Saúde da Casa, Maurício Trindade (DEM).

O vereador disse ainda que o titular da SMS estará aberto a prestar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades em contratos firmados com o Instituto Médico de Gestão Integrada (Imegi), alvo da Operação Kepler, deflagrada na última quarta-feira (20).

“[O secretário] Já estava convidado pela Comissão de Saúde anteriormente e fará exposição das ações da secretaria, dos projetos e estará aberto pra esclarecimentos sobre os problemas ocorridos com as terceirizadas”, afirmou Trindade.

Ao ser questionado se o secretário estaria disposto a comentar as suspeitas de irregularidades investigadas pela operação, o vereador reforçou: “Principalmente”.

“Pois foi onde houve maiores denúncias, que segundo o secretário, ele já estava apurando também independentemente das denúncias”, acrescentou.

O presidente da Comissão de Saúde disse ainda que Galvão “já estava fazendo um pente fino em todas [denúncias]”.

Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), as investigações foram iniciadas após fiscalização na Secretaria Municipal da Saúde, quando foram constatadas irregularidades na contratação do Imegi para prestação de serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Paripe, no Multicentro Liberdade e no Multicentro Carlos Gomes.

Os contratos foram firmados na gestão do ex-secretário José Antônio Rodrigues.

Ainda segundo a CGU, o instituto recebeu, nos três contratos, cerca de R$ 30,6 milhões, dos quais aproximadamente R$ 8 milhões seriam superfaturados.

De acordo com o órgão, o Imegi foi “precedido em seu modus operandi pelo Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA)”, na prática de desvios de recursos, fraude a licitações e lavagem de dinheiro.

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