Publicado em 17/10/2017 às 18h40.

Senado desautoriza STF a suspender Aécio Neves

Derrotados, os senadores baianos, Lídice da Mata (PSB), Otto Alencar (PSD) e Walter Pinheiro (Sem Partido), votaram pela manutenção das medidas

Alexandre Galvão
Foto: Beto Barata/ Agência Senado
Foto: Beto Barata/ Agência Senado

 

O Senado decidiu, na noite desta terça-feira (17), que o senador Aécio Neves (MG) não deve cumprir as sanções que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou. A Corte determinou o afastamento do parlamentar do mandato e o seu recolhimento à noite.

Os senadores baianos, Lídice da Mata (PSB), Otto Alencar (PSD) e Walter Pinheiro (Sem Partido) votaram pela manutenção das medidas. O placar final foi de 44 votos favoráveis ao mineiro e 26 contrários – o quórum foi de 71 dos 81 legisladores da Casa.

No tempo das orientações partidárias, PMDB, PSDB, PR, PRB, PTC, Pros encaminharam pelo salvamento ao tucano. PT, PSB, Podemos, PDT, PSC, Rede recomendaram manter as medidas do STF. Já PP, DEM e PSD liberaram as suas bancadas.

A decisão tomada pela Corte teve como base uma gravação em que o senador conversa com o empresário Joesley Batista e pediu R$ 2 milhões para, supostamente, “custear” a sua defesa.

O dinheiro foi efetivamente entregue pelo diretor de relações institucionais da empresa, Ricardo Saud, a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, em quatro parcelas de R$ 500 mil em dinheiro vivo. A Polícia Federal filmou as entregas em ações controladas a partir dos acordos de delação da JBS.

Com a decisão do plenário do Senado, Aécio Neves pode retomar normalmente as atividades do seu mandato.

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