Publicado em 16/12/2017 às 15h00.

Solla sobre empréstimo federal ao RN: ‘Perseguição à Bahia’

O petista salientou que o Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou-se desconfortável com a liberação do crédito ao estado do Rio Grande do Norte

Redação
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

 

O deputado federal Jorge Solla (PT) viu o empréstimo do governo federal ao Rio Grande do Norte, via Medida Provisória, com desconfiança. O parlamentar relacionou a liberação ao entrave colocados ao repasse de R$ 600 milhões à Bahia, que já se arrasta por cinco meses.

A diferença de tratamentos, para o deputado o petista, só tem uma explicação: “É a conta política de Temer com ACM Neto, que deu os votos do DEM para salvar sua cabeça em troca de prejudicar o governo do Estado, uma mesquinharia eleitoral, não quer que o governo trabalhe”, disse o petista.

Enquanto a Bahia tem as contas sanadas, paga os salários em dias e possui uma das menores dívidas comparadas à arrecadação do país, o Rio Grande do Norte não paga o salário dos servidores há três meses. “Neto tava mais uma vez reunido a portas fechadas com Temer. Se ele gostasse do povo baiano como diz, destravaria o que travou e pediria desculpas. Não fez isso, ao contrário, fica buscando subterfúgios para tentar disfarçar a perseguição que lidera”, disse Solla.

O petista salientou que o Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou-se desconfortável com a liberação do crédito ao estado do Rio Grande do Norte, o que não foi impeditivo para o auxílio. “Já para a Bahia inventaram de mudar critérios para rebaixar a nota do estado quatro meses depois que demos entrada em todos os documentos, tentando assim criar argumento para o bloqueio, numa manipulação vergonhosa. O caso do Rio Grande do Norte só devassa ainda mais a espécie de político que é o prefeito, com quem ele anda e os tipos de trato que ele faz”, completou.

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