Publicado em 22/08/2017 às 17h33.

SSP nega grampo, mas diz ter orientado possível vítima de extorsão

A nota afirma ainda que a Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública acompanha o caso

Alexandre Galvão
(Foto: Camila Souza/GOVBA)
(Foto: Camila Souza/GOVBA)

 

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), por meio de nota, negou que tenha orientado a colocação de grampos ilegais contra ex-desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), como revelou o deputado estadual Soldado Prisco (PPS), em denúncia acolhida pelo Ministério Público da Bahia.

A SSP reconhece, no entanto, que foi “foi procurada por uma pessoa que se apresentou como vítima de extorsão, segundo ela cometida por um advogado. Ela foi orientada a reunir indícios que comprovassem a denúncia”.

A orientação, de acordo com a pasta, é praxe. “Como ocorre em situações semelhantes, foi disponibilizado um gravador de voz simples, equipamento de comum utilização em investigações, no entanto, nenhum arquivo de áudio foi apresentado à polícia, sendo devolvido posteriormente”, diz.

O comunicado afirma ainda que a Corregedoria-Geral da SSP acompanha o caso e se coloca à disposição do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP para quaisquer esclarecimentos, “ressaltando que todas as ações realizadas no caso foram executadas dentro da lei, sendo todas as provas desta conduta remetidas à Justiça, após a conclusão da Corregedoria”.

“A SSP reforça que é atribuição da polícia investigar toda e qualquer denúncia e que estranha um documento sigiloso ser abertamente divulgado, não só nos meios de comunicação, como utilizado para fins políticos, podendo, inclusive, atrapalhar as investigações”, finaliza.

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