Publicado em 26/04/2016 às 17h30.

STF mantém prisão preventiva de Marcelo Odebrecht

Na mesma sessão, ministros mandaram soltar dois ex-executivos da empreiteira; Manutenção da prisão de empresário foi para que ele não atrapalhe as investigações

Redação
Foto: Reprodução
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O presidente da Odebrecht,  Marcelo Odebrecht, teve a prisão preventiva mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (26). Ele foi preso em junho de 2015 pela Operação Lava Jato.

Na mesma sessão em que a Segunda Turma do STF decidiu manter a prisão, ministros mandaram soltar dois executivos da empreiteira que foram presos na mesma ocasião que o empresário. Rogério Araújo e Márcio Faria irão cumprir prisão domiciliar e serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

Os habeas corpus dos executivos e de Odebrecht foram analisados pelos ministros Teori Zavascki – relator do processo –, Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia.

Para Zavascki, a manutenção da prisão preventiva de Marcelo se deve ao fato de terem sido encontradas anotações que indicam que ele poderia atrapalhar as investigações ou o processo penal.

Na sessão, o ministro lembrou que os apontamentos tinham orientações para Rogério Araújo e Márcio Faria apagarem dados de seus celulares e evitarem movimentações bancárias. A liberdade de Marcelo já havia sido recusada em janeiro deste ano pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que disse não haver ilegalidade flagrante na prisão.

Na ocasião, Lewandowski encaminhou o processo para o gabinete de Teori, relator do caso. Marcelo Odebrecht foi condenado em março deste ano pela Justiça Federal a 19 anos e quatro meses de prisão por crime de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Ele foi considerado mandante de pagamentos de R$ 108 milhões e US$ 35 milhões em propina a agentes da Petrobras.

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