Publicado em 20/06/2017 às 16h11. Atualizado em 20/06/2017 às 16h54.

STF determina que assessor de Zezé Perrella fique em prisão domiciliar

Aliado de Aécio Neves, senador teve um conversa interceptada, na qual dizia para o tucano mineiro: “Não faço nada de errado, só tráfico drogas”

Redação
Foto: Divulgação/STF
Foto: Divulgação/STF

 

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na tarde desta terça-feira (20), substituir a prisão preventiva do assessor do senador Zezé Perella (PSDB), Mendherson Souza Lima, por medida cautelar, como o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, após a determinação, os ministros suspenderam a sessão e, na volta, Luiz Fux afirmou que cometeu um “lapso” e que, na verdade, propunha a prisão domiciliar com as cautelares.

“Sob o ângulo da Justiça do caso concreto, procurei encontrar um meio termo. Então, a minha proposição seria muito explícita no sentido de inibir toda e qualquer forma de intromissão na produção da prova dos demais delitos. E, para isso, seria substituir a prisão preventiva por medidas cautelares, como a proibição de contato com os demais condenados e a proibição de se ausentar do país, a entrega dos passaportes e o monitoramento eletrônico”, argumentou Fux.

Aliado do senador Aécio Neves (PSDB), Perella teve um conversa telefônica interceptada, na qual dizia ao tucano mineiro: “Não faça nada de errado, só tráfico drogas”. Nesta terça, o STF deve analisar ainda o pedido de prisão contra o senador.

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