Publicado em 02/09/2016 às 11h22.

Temer já aprontou proposta de aposentadoria aos 65 anos

Presidente ainda não definiu quando enviará o texto para apreciação do Congresso Nacional

Redação
Brasília - Michel Temer recebe cumprimentos após posse como presidente da República em solenidade no Congresso Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília – Michel Temer recebe cumprimentos após posse como presidente da República em solenidade no Congresso Nacional. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

O governo do presidente Michel Temer, empossado oficialmente na quinta-feira (31), após o impeachment da da ex-presidente Dilma Rousseff, já finalizou a proposta de reforma da Previdência Social que amplia a aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Caberá ao peemedebista decidir quando enviará o texto para apreciação do Congresso Nacional.

Conforme a matéria, que tem sofrido críticas da população, os servidores públicos e os profissionais da iniciativa privada só poderão parar de trabalhar aos 65 anos de idade. Caso seja aprovada por deputados e senadores, a nova regra só valerá para os trabalhadores com menos de 50 anos. Quem tem idade superior, ficará submetido ao regime atual, mas terá de pagar um “pedágio” proporcional ao tempo que falta para conquistar o benefício. Mulheres e professores teriam um tratamento diferenciado e a idade de transição seria de 45 anos.

A regra atual não impõe idade mínima para aposentadoria, mas é avaliado o tempo de contribuição: ou 35 anos ou 95 anos, entre a soma da idade mais o tempo de contribuição, para homens, e 85 anos para mulheres.

Ao Jornal Nacional  desta quinta-feira (1º), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, justificou que o déficit da Previdência no país é crescente e deve chegar a R$ 200 bilhões em 2017.  O peemedebista ainda argumentou que é preciso olhar as regras dos sistemas previdenciários de outros países para se espelhar em modelos que dão certo. “A gente, quando tem dúvida, pesquisa como o mundo resolveu essas questões. O mundo resolveu com a idade mínima. O Brasil não vai querer ser o ‘Joãozinho’ do passo certo. Também vai resolver com idade mínima, porém nós não vamos criar esse sistema agora”, explicou Padilha.

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