Publicado em 18/07/2017 às 18h05.

‘Tendência natural’ do PRB é apoiar ACM Neto ao governo, diz Marinho

Deputado federal, que já foi vice do prefeito na eleição de 2008, afirmou que partido é “bem tratado” na base

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

 

Uma das principais lideranças do PRB na Bahia, o deputado federal Márcio Marinho afirmou, na tarde desta terça-feira (18), que a “tendência natural” do partido é apoiar a provável candidatura de ACM Neto (DEM) ao governo da Bahia, em 2018.

No ano passado, a sigla, que é ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IRDU), ameaçou, até o início da eleição, por diversas vezes, não apoiar o então postulante à reeleição.

A presidente estadual do PRB, hoje secretária municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Tia Eron, chegou a dizer que o chefe do Palácio Thomé de Souza “praticamente implorou” para a legenda ficar no grupo.

“O partido já está na base do prefeito Neto. O partido tem uma participação grande. […] É o caminho natural [é apoiar Neto ao governo], não tem outro caminho. Não tem lógica a gente sair da base do prefeito. O partido é bem tratado na base”, disse Marinho, em entrevista à reportagem.

Perguntado pelo bahia.ba, se o PRB permanece na coligação, mesmo se Neto não for o candidato ao Palácio de Ondina, o deputado também foi enfático: “A tendência é estar no grupo, até porque tem uma liderança politica que é o ACM Neto”.

“O partido vai estar acompanhando seja ele candidato a governador, a senador, seja indo para um chapa nacional, que a gente ainda não sabe. […] O partido estará junto com ele. É evidente que aqui ou acolá a gente vai ponderar alguma coisa, mas sempre seguindo a orientação política do ACM Neto”, afirmou o deputado, que já foi vice na chapa do democrata na eleição de 2008.

Aliado também do prefeito, o PSDB já deixou claro que, se o democrata não for o postulante, a legenda vai discutir se apoia outro candidato do grupo. Sobre o futuro do PRB no governo Temer, Marinho contou que a bancada deve se reunir na volta do recesso para decidir se permanece ao lado do peemedebista.

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