Publicado em 30/04/2016 às 13h20.

TJ-BA nega habeas corpus de parentes de Elinaldo

De acordo com a defesa, o irmão e o cunhado do vereador foram pegos de surpresa com o oferecimento da denúncia e a decretação das prisões preventivas

Redação
Foto: Hericks Trabuco/ Ascom/ Câmara Municipal de Camaçari
Foto: Hericks Trabuco/ Ascom/ Câmara Municipal de Camaçari

 

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)  negou nesta sexta-feira (29), um habeas corpus impetrado pela defesa de Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza, irmão e cunhado do vereador de Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM), respectivamente. Os parente do democrata se apresentaram à Justiça na última quarta-feira (27) por serem suspeitos de integrarem uma organização criminosa de nome “Pinta” que atua há duas décadas no estado. Entre outras coisas, o organização é acusa de praticar  crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, além de exploração de jogos de azar (contravenção penal).

De acordo com a defesa, o irmão e o cunhado de Elinaldo foram pegos de surpresa com  o oferecimento da denúncia e a decretação das prisões preventivas. Disse ainda que a prisão dois se configuram um “constrangimento ilegal”. O desembargador Pedro Guerra, que julgou o pedido,  entendeu, porém, que as provas apresentadas pela defesa “não permitem a este julgador firmar um juízo de convicção” para autorizar a soltura dos suspeitos.

Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza estavam foragidos desde dezembro do ano passado. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA).  O vereador  Elinaldo, que chegou a ser preso no dia 10 de dezembro do ano passado, durante uma reunião na Câmara Municipal de Camaçari.  O democrata foi solto no dia seguinte à sua prisão e acusou  a oposição na Câmara de persegui-lo, devido ao seu crescimento político. Das contas dele e de seus familiares, foram bloqueados R$ 5 milhões. O presidente do DEM de Camaçari, Helder Almeida, voltou a defender o colega e seus familiares. Ao bahia.ba, ele disse que o irmão e o cunhado do prefeiturável se apresentaram à polícia porque acreditam que os fatos serão esclarecidos e a inocência comprovada.

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