Publicado em 04/10/2017 às 18h20.

Trindade diz que conselheiro reprovou contas para ‘agradar’ Neto

Entre os afetados pela reprovação das finanças homologada pelo TCE está o deputado federal Afonso Florence (PT)

Redação
Foto: Rodrigo Daniel/Bahia.ba
Foto: Rodrigo Daniel/Bahia.ba

 

O vereador José Trindade (PSL) insinuou que a desaprovação das finanças de um convênio firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o Instituto Brasil, por decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi um “agrado” do conselheiro Pedro Lino ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).

A acusação de irregularidades pesou contra o deputado federal Afonso Florence (PT), aliado político do líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS).

O petista, que presidia a Sedur à época do acordo, precisará devolver, junto a cinco ex-dirigentes da pasta e à ex-presidente da entidade, Dalva Sele Paiva, R$ 8 milhões aos cofres públicos.

“O conselheiro Pedro Lino, que é muito ligado ao DEM, quis criar um fato político para agradar ACM Neto e seus aliados”, acusou o edil, em nota, ao criticar a reprimenda. Ele questionou, ainda, o fato de Lino ter citado o governador Rui Costa (PT), que não chefiava o Executivo à época dos fatos: “O que justifica essa referência?”.

Entre as irregularidades que levaram à desaprovação das prestações do convênio está, na avaliação do TCE, a existência de notas fiscais falsas no valor de R$ 3,7 milhões, a comprovação irregular de despesas, transferência e movimentação irregular de recursos.

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