Publicado em 04/10/2017 às 13h20.

Trindade minimiza representação contra ele e não culpa Neto

Téo Senna acionou o líder da oposição na Corregedoria da Câmara de Salvador por usar, em seus discursos, “termos chulos que desqualificam os demais colegas”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Izis Moacyr / Bahia.ba
Foto: Izis Moacyr / Bahia.ba

 

Alvo de representação na Corregedoria da Câmara de Salvador, o líder da oposição, José Trindade (PSL), minimizou, na manhã desta quarta-feira (4), o fato de ser acionado pelo colega Téo Senna (PHS) e disse “não acreditar” que a ação seja articulada pelo prefeito ACM Neto (DEM).

“É um direito regimental de qualquer vereador, que quando se sente ofendido recorre à Comissão de Ética da Casa. E todos nós temos que ser responsáveis por nosso ato. Não conheço a representação. Vou aguardar para depois me manifestar. Não sei se passei do limite, porque não sei o que ele colocou [na peça]”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.

Na avaliação de Senna, Trindade tem usado em seus discursos “termos chulos que desqualificam os demais colegas”. “A forma desqualificada que ele tem tratado os vereadores da bancada de governo foge aos princípios da ética e da moral”, afirmou.

Trindade não culpou o prefeito de Salvador pela representação. “Não posso acreditar nisso [que ACM Neto tenha participação]. Não posso acreditar porque ele tem tanta coisa para fazer em Salvador. Ele tem que cuidar dos postos de saúde sem médico e remédios e as escolas sem fardamento. Acho que é um problema interno da Câmara”, alfinetou.

Neto ameaçou processar Trindade após o vereador acusá-lo de “chefiar uma organização criminosa”. Até a tarde desta terça (3) os vereadores Alexandre Aleluia (DEM), Cátia Rodrigues (PHS), Duda Sanches (DEM), Joceval Rodrigues (PPS), Kiki Bispo (PTB), Ricardo Almeida (PSC) e Tiago Correia (PSDB) já tinham assinado a representação.

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