Publicado em 01/08/2018 às 11h05.

Turma de Lázaro lembra Waldeck e Waldir para dizer que ele está no páreo

Matemática pura

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Nada é permanente, exceto a mudança”

Heráclito, filósofo da Grécia Antiga (sem registros de nascimento e morte)

Foto: Reprodução/YouTube
Foto: Reprodução/YouTube

 

Aliados de Irmão Lázaro (PSC), que vai disputar o Senado na chapa de Zé Ronaldo, ao lado de Jutahy Júnior, evocam um velho episódio para mostrar que ele tem sim chances de emplacar como senador, apesar do cenário difícil para a oposição a Rui Costa e aliados.

O caso: em 1994 Waldir Pires disputou o Senado pelo PSDB, ironicamente tendo como candidato ao governo do partido o deputado Jutahy Júnior. E a presidente Fernando Henrique Cardoso (que venceria).

Em 94, o candidato a governador, Paulo Souto, favorito absoluto, teve 1.617.127, quase o dobro de João Durval (829.646) e quase quatro vezes mais que Jutahy (463.331). Mas para o Senado o jogo foi bem diferente.

Comparativo

ACM teve 1.926.557, mas Waldeck Ornélas, o companheiro de chapa que ele carregou, 1.291.382 contra 1.288.376 de Waldir, apenas 3008 votos a mais.

Na época não havia urna eletrônica. Se disse que ACM, ao ver que Waldeck ia perder, mandou transferir votos dele para o amigo. Waldir morreu convencido de que foi roubado.

O episódio, segundo os que apostam nas chances de Lázaro, ilustra bem o cenário de hoje. Comparando os dois, Wagner está para Angelo Coronel como ACM estava para Waldeck. Os aliados de Lázaro lembram que hoje a urna é eletrônica. E que ele pode sim, vencer a máquina.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.