Publicado em 13/06/2019 às 10h24.

Um aterro que sacode a vida de Simões Filho

'O projeto vai contra tudo que a lei manda. Estamos brigando para que a lei se cumpra'

Levi Vasconcelos

A implantação de um núcleo de tratamento de resíduos sólidos, ou aterro sanitário, pela empresa Naturale, numa área do Vale do Tamboatá, área que congrega nove comunidades com 16 mil habitantes, em Simões Filho, descambou ontem na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia.

O caso, motivo de brigas do deputado Eduardo Alencar (PSD), contra o aterro, e o prefeito Diógenes Oliveira, o Dinha (MDB), marido da deputada Kátia Oliveira (MDB), que liberou, descambou para atritos entre Eduardo e o deputado José de Arimateia (PRB), presidente da Comissão.

Ontem não houve quórum, mas uma multidão de moradores insatisfeitos, entre eles a advogada Thaís Vinhas, estavam lá protestando:

– O projeto vai contra tudo que a lei manda. Estamos brigando para que a lei se cumpra.

Conselho amigo

Andando pelos corredores da Assembleia vendendo tijolinhos a R$ 10 para ajudar as Obras Sociais de Irmã Dulce, Nilda Pessoa foi abordada pelo deputado Rosemberg Pinto (PT).

– Me faça o favor de não vender isso no plenário…

– Qual é o problema?

– Com Eduardo Alencar (PSD) e Kátia Oliveira (MDB), eles podem virar armas.

Inimigos na política de Simões Filho, Eduardo e Kátia vivem às turras em plenário.