Publicado em 14/03/2018 às 19h25.

Wagner declara que é ‘impossível’ o PT apoiar o MDB

Contudo, o atual secretário de Desenvolvimento Econômico disse que parlamentares "desiludidos" com a sigla serão bem recebidos no Partido dos Trabalhadores

Rayllanna Lima
Foto: Clara Rellstab / bahia.ba
Foto: Clara Rellstab / bahia.ba

 

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), descartou nesta quinta-feira (14) qualquer possibilidade de sua legenda apoiar o MBD, contrariando a declaração do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), que afirmou que o MDB na base de Rui “pode acontecer”.

Wagner se limitou a garantir que parlamentares “desiludidos” que deixarem a sigla serão bem recebidos no Partido dos Trabalhadores. “Como tem vários prefeitos procurando o governador Rui Costa. Se alguém do lado de lá quiser vir para um partido de base, não vamos interditar. Já o partido, não vejo nenhuma possibilidade. O MDB não sabe muito bem para onde vai”, disse ao bahia.ba.

Presente no Fórum Social Mundial, que acontece na Universidade Federal da Bahia, o secretário também comentou a declaração do chefe do Executivo baiano de que o PT deveria “virar a página” do impeachment de Dilma, discurso que foi inclusive alvo de críticas da presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann.

“O que ele quis dizer é que a gente não disputa a eleição só com a bandeira de combate ao impeachment. Esse golpe já denunciamos. Ele disse que tem muito desiludido que quer saber para onde vai. E nós, do PT, das esquerdas, temos que apresentar propostas. A denúncia do golpe é feita de manhã, de tarde e noite”, justificou.

Jaques Wagner também tentou esclarecer a declaração do governador sobre o apoio ao presidenciável Ciro Gomes (PDT). “Rui Costa nunca defendeu e continua não defendendo – falei com ele hoje à tarde – plano B nenhum. Aliás, a posição baiana é absolutamente consolidada. O que ele fez foi elogiar uma das candidaturas no campo das oposições. Ele está lutando, como todos nós, pela legitimidade da eleição. Nosso plano é a inscrição da candidatura de Lula em 15 de agosto e até a eleição”, garantiu.

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