Publicado em 03/04/2017 às 10h05.

Wagner: ‘E é só o voto em lista que protege corruptos?’

Ele ressalva que se for instituído, o enxugamento partidário será natural

Levi Vasconcelos
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Defensor da adoção do voto em lista, Jaques Wagner diz que o discurso de que o modelo serviria para acobertar bandidos é pífio:

— E o atual modelo, não acoberta não, é? Ora bolas, me arranjem outra desculpa.

Todavia, ele advoga que a reforma política mexa também no modelo de configuração partidária, com duas vertentes básicas: instituir a cláusula de barreira e proibir as coligações, “um acidente a democracia”.

Ele ressalva que se o voto em lista for instituído, o enxugamento partidário será natural. “Não teremos mais que 10 ou 12 partidos” (hoje são 27 com representação na Câmara dos 35 existentes), disse.

Ele tromba com aliados históricos, como o PCdoB. Mas diz que “não dá para violentar a democracia para proteger partidos”.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.