Publicado em 16/05/2017 às 13h22.

Wagner ‘encerra’ polêmica de vices: ‘Todos sabem de quem eu falei’

“É claro que não falei dos meus [Edmundo Pereira, PMDB, e Otto Alencar, PSD] nem no de Rui [João Leão, PP], pois temos ótima relação com nossos vices”, diz ex-governador

Evilasio Junior
Foto: Mateus Soares/ bahia.ba
Foto: Mateus Soares/ bahia.ba

 

O ex-governador Jaques Wagner (PT), atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, negou nesta terça-feira (16), em entrevista ao bahia.ba, que a sua defesa à extinção do cargo de vice tenha sido uma crítica dirigida ao senador Otto Alencar (PSD), seu auxiliar de 2011 a 2014, ou a João Leão (PP), atual parceiro do seu sucessor, Rui Costa (PT).

“Todo mundo sabe de quem eu estava falando. Os vices foram muito necessários em outras épocas, quando não havia a tecnologia de comunicação e transporte da atualidade. É claro que não falei dos meus [além de Otto, Edmundo Pereira, PMDB, de 2007 a 2010], nem no de Rui, pois temos ótima relação com nossos vices, assim como Lula teve com José Alencar”, disse o petista.

Ao defender uma reforma política mais profunda no Brasil, durante debate na conferência Brazil Forum, em Oxford, no domingo (14), o ex-ministro pregou o fim da coligação proporcional e da propaganda eleitoral continuada na televisão, bem como a ampliação dos mandatos para cinco anos. Ele ainda atacou, sobretudo, a figura do atual presidente da República, Michel Temer (PMDB), que assumiu o posto após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o que é considerado um “golpe” pela sua sigla.

“Vice só serve para tramar. Vice é gasto de dinheiro, fórum de intriga e de constituição de golpe”, disse no evento, ao admitir que os governos do seu partido falharam em não promover a reforma política.

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