Publicado em 04/02/2018 às 17h16.

Wagner nega candidatura à presidência e reforça nome de Lula

"Eu me nego a assumir a candidatura, porque já tenho candidato. Meu candidato é Lula"

Redação
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

Jaques Wagner, secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, descartou as especulações em torno de seu nome como candidato à Presidência da República. Ele repetiu mais uma vez quais as opções A, B e C do PT para a eleição de outubro: “Lula”. Só.

Em entrevista ao programa “Linha de Frente”, da TV Aratu, o ex-governador falou ainda que considera Rui Costa como um irmão mais novo e recordou o ex-companheiro de congresso, Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998. Para ele, o filho de ACM era um amigo “simpático e carinhoso”.

“Eu me nego a assumir a candidatura, porque já tenho candidato. Meu candidato é Lula, que uns gostam, outros não gostam, mas na minha opinião é o político brasileiro que mais tem condição de fazer o que o Brasil mais precisa hoje. Quem tem capacidade de agregar é ele, então, ele é meu candidato, é candidato do PT e de, sei lá, 40% dos brasileiros”, disse.

Uma declaração supreendente do político foi em relação ao juiz Sérgio Moro. “Eu acho que o juiz Moro tem obsessão no combate à corrupção”, disse.

Sobre a relação com Luís Eduardo, que após sua morte acabou por batizar o aeroporto de Salvador, Wagner recorda: “Com Luís Eduardo, tinha uma relação mais do que civilizada, para mim, era uma relação de amizade. Ele era de 16 de março e eu também, só que ele quatro anos mais moço que eu. Ele foi presidente da Câmara dos Deputados, quando eu era líder das oposições. Teve aniversário meu que eu fiz no meu prédio e ele foi lá com Michelle [Marie, a esposa] comemorar junto. Tanto que quando ele faleceu essas fotografias eu dei de presente pro então senador Antonio Carlos Magalhães, e era ele comemorando com muita gente do PT. Era uma figura extremamente simpática e extremamente carinhosa. Sem dúvida nenhuma, ele tinha o potencial de ser o governador. Não dá para prever se ele chegaria a presidente da República, mas seguramente naquela eleição [1998], ele seria eleito governador do estado. Naquela época, ele escolheu Otto Alencar para ser o vice. Hoje, Otto é o amigo e irmão que ganhei na política”.

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