Publicado em 16/06/2017 às 11h00.

Abrigos de Salvador têm capacidade para acolher 600 pessoas

Público em situação de rua é estimado em 14 mil pessoas, conforme estudo do MP-BA e da ONG Projeto Axé

Redação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

A capital baiana dispõe de 600 vagas distribuídas entre as 12 unidades de acolhimento espalhadas pela cidade. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) é responsável pelo atendimento a pessoas em situação de rua, mas o número de vagas é pequeno e equivale a cerca de  5% de toda população de rua soteropolitana. Cada acolhimento dura entre três e seis meses e, além disso, há o programa de Auxílio Moradia, um bônus no valor de R$ 300, que atualmente é concedido a 672 pessoas.

Estimativas do projeto Axé e do Ministério Público do Estado (MP-BA) dão conta de que mais de 14 mil pessoas vivem nas ruas de Salvador. O estado da Bahia não possui um número oficial de quantas pessoas vivem nas ruas e os levantamentos ficam a cargo de grupos e projetos que pesquisam por conta própria. A ausência de um banco de dados – que trate diretamente sobre quem são as pessoas, o que as levou às ruas, qual o perfil social, faixa etária, etnia e escolaridade, por exemplo – dificulta o desenvolvimento de políticas públicas eficazes para quem vive em vulnerabilidade social.

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