Publicado em 27/01/2016 às 20h40.

Aedes: Salvador tem menor índice de infestação dos últimos 11 anos

No entanto, mesmo com o resultado histórico o município ainda encontra-se com um indicador acima do ideal, por isso o alerta continua e é importante que a população se mantenha vigilante e colabore com o poder público.

Redação
O levantamento de índice rápido para Aedes aegypti, realizado entre os dias 4 e 8 de janeiro, revelou que o novo Índice de Infestação Predial (IIP) na capital baiana é de 1,8%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados menos de dois apresentaram focos do mosquito. Apesar da cidade ainda permanecer em estado de alerta para a ocorrência de uma eventual epidemia das arboviroses, esse menor indicador registrado em Salvador nos últimos 11 anos para o mês de janeiro.
“Atingimos um indicador histórico e estamos intensificando as ações para fechar o cerco ao mosquito, sobretudo nesse período do verão, quando a circulação de pessoas é maior na cidade. Historicamente, o mês de janeiro é o período onde o índice de infestação começa a apresentar crescimento por conta dos aspectos climáticos favoráveis para proliferação do vetor”, disse Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes.
Ainda de acordo com a técnica, mesmo com o resultado histórico o município ainda encontra-se com um indicador acima do ideal, por isso o alerta continua e é importante que a população se mantenha vigilante e colabore com o poder público. “O controle vetorial do Aedes é uma luta que só será vencida se houver uma cooperação entre a gestão pública e a sociedade civil. Por isso disponibilizamos uma canal telefônico, através da Central de Combate ao Aedes (3202-1808), que é utilizado exclusivamente no recebimento de denúncias de prováveis focos do mosquito”, finalizou.
Operação Carnaval – Para garantir o controle do inseto transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, a Secretaria Municipal da Saúde montou um esquema especial para evitar uma possível epidemia durante a festa momesca. Além das ações de rotina realizadas pelo CCZ, os agentes de combate às endemias irão realizar a inspeção e borrifação de inseticida no entorno das UPAs, bem como, nos bairros onde terão programação momesca e nos circuitos oficiais da folia. Os profissionais também intensificarão os trabalhos educativos no aeroporto, rodoviária e ferry boat, prestando orientações a respeito de medidas de prevenção das doenças. Equipes do CCZ estarão de plantão durante todo carnaval para realizar o bloqueio focal nas residências com suspeita de pessoas acometidas por alguma arbovirose.

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