Codesal registra sete deslizamentos de terra e 20 ameaças de desabamento nesta segunda

A semana começou com muita chuva na capital baiana. De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), as regiões de Alto do Coqueirinho, Periperi, Cajazeiras e Nova Brasília foram as que mais registraram acúmulo de água nas últimas 12 horas.

Até as 17h20 desta segunda-feira (17), a pasta recebeu 55 chamadas de emergência, entre elas sete para deslizamento de terra. Também foram registradas duas infiltrações, uma árvore caída, um imóvel alagado e 20 ameaças de desabamento.

O boletim de monitoramento meteorológico divulgado pela Codesal para esta segunda mostra muita nebulosidade sobre Salvador, em decorrência do transporte de umidade intensiva pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), o que provoca pancadas de chuvas ao longo do dia. A tendência é que o céu fique parcialmente nublado e com chance de chuva até quarta-feira (19).

Em entrevista ao bahia.ba, o diretor-geral da Defesa Civil, Sosthenes Macêdo, lembrou que a Operação Chuva 2019 será encerrada ao final deste mês, contudo, mesmo faltando poucos dias para o encerramento, evitou fazer um comparativo precitado com os trabalhos de 2018.

“A operação vigora entre abril, maio e junho, então a perspectiva é que até o fim do mês tenhamos esse tipo de humor do clima, que às vezes abre, depois volta a chover. Prefiro não fazer previsão porque, em março, por exemplo, estava muito tranquilo, mas na segunda quinzena começou a chover muito forte. A chuva de hoje está tranquila, não teve nada de muito excepcional, como aconteceu em outros momentos. Mas até o final do mês ainda pode chover muito”, afirmou.

Sobre o trabalho da Codesal, Sosthenes destacou que o crescimento no número de notificações é decorrente dos trabalhos de prevenção, que inclui investimento em aparatos tecnológicos, capacitação de moradores de comunidades que vivem em áreas de risco e qualificação do efetivo.

“Não tem sábado, domingo, feriado ou manifestação. A Codesal não para. Sempre temos homens e mulheres de plantão, na nossa sede e nas ruas. Continuamos em alerta por 24 horas, observando as demandas. Trabalhamos junto com a população, pedindo que nos procure sempre que identificado o risco, porque a gente prefere ter mais trabalho antes do que ter o trabalho da perda da vida”, disse.

As solicitações são atendidas através do telefone gratuito 199.