Publicado em 16/05/2018 às 10h36.

‘É salutar aguardar negociação para falar’, diz diretor da Integra

Jorge Castro defende que o sistema de transporte em Salvador se tornou financeiramente inviável e isso impediria, inclusive, a oferta do reajuste de 6% nos salários e 10% no tíquete refeição exigidos pelos rodoviários

Luís Filipe Veloso
Foto: Divulgação/ Sindicato dos Rodoviários
Foto: Divulgação/ Sindicato dos Rodoviários

 

Em meio a uma ação judicial que pede o reequilíbrio do Sistema de Transporte de Salvador, o diretor da Integra, entidade que representa as três concessionárias que operam o serviço municipal em ônibus na capital, Jorge Castro, pede que os rodoviários não entrem em greve.

Em entrevista ao bahia.ba nesta quarta-feira (16), minutos antes de entrar em uma audiência de negociação com a categoria, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Boulevard Financeiro, o representante das empresas afirmou que “é salutar aguardar a reunião para se posicionar”.

Ele evitou comentar os impactos da assembleia que atrasou a saída dos coletivos em cinco garagens da Integra OT Trans e também a declaração do secretário de Mobilidade do Município, Fábio Mota, sobre a multa que será aplicada às concessionárias pelos transtornos provocados à população.

Castro defende que o sistema se tornou financeiramente inviável e isso impediria, inclusive, a oferta do reajuste de 6% nos salários e 10% no tíquete refeição exigidos pelos rodoviários.

Motoristas, cobradores, despachantes e outros funcionários das concessionárias reclamam da falta de diálogo por parte da Integra.

Ao bahia.ba, o presidente do Sindicatos dos Rodoviários e vereador de Salvador, Hélio Ferreira (PCdoB), disse que “os empresários propõem a retirada dos postos de trabalho dos cobradores [por meio da automatização do sistema], o não pagamento de horas extras e implantação de banco de horas e a retirada de um dos domingos de folga dos trabalhadores”.

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