Publicado em 07/01/2019 às 20h00.

‘Ela sabe que eu tenho o pavio curto’, diz DJ acusado de agredir ex

John Oliver responde a outros quatro processos no Tribunal de Justiça da Bahia, todos por agressão a mulheres

Redação
Reprodução: Arquivo Pessoal
Reprodução: Arquivo Pessoal

 

Acusado de agredir a ex-namorada, Juliana Galdino, o DJ João René Espinheira Moreira, mais conhecido como John Oliver, alegou ter “pavio curto”.

Em entrevista ao Balanço Geral nesta segunda-feira (7), o rapaz, que responde a quatro processos no Tribunal de Justiça da Bahia, todos por agressão a mulheres, afirmou que a ex-namorada sabia do histórico violento e que se fosse provocado poderia reagir. “Infelizmente ela sabe que eu tenho o pavio curto. Ela tem consciência disso. Eu fiz tratamento para esse problema, tenho laudo médico. Se eu for muito provocado, eu posso reagir”.

Juliana morava com John há mais de dois anos e o DJ não aceitou o término do namoro. De acordo com a jovem de 26 anos, a agressão aconteceu logo após o rapaz entrar em contato com ela na madrugada de sexta (4) para sábado (5).

Em entrevista ao jornal Correio, a vítima afirma que após uma insistência do ex para ir ao banheiro os dois acabaram subindo para o apartamento. O DJ, que chegou ao local com um copo de Whisky, saiu do banheiro já esbravejando ‘vou te matar, desgraça’. Juliana afirma que foi agredida com chutes, murros e socos, além de ter sido enforcada. “Ele me enforcou mesmo, disse que ia me matar. Ele é louco. Nunca pensei que isso fosse acontecer dentro da minha própria casa”, disse.

Em contato com o Correio, o DJ negou a versão e afirmou que havia sido agredido por ela e ainda tentou prestar socorro após Juliana ter batido com a cabeça. “Eu ainda prestei socorro a ela, com a ajuda de minha mãe, que é enfermeira”.

John afirma que a ex se aproveitou do histórico dele para tentar incrimina-lo, o DJ ainda afirma que Juliana deveria ser grata a ele por conta do relacionamento de 2 anos que tiveram.

De acordo com o advogado da vítima, Deilson Monteiro, o caso está sendo investigado e a delegada responsável pelo boletim de ocorrência enviou um pedido de prisão preventiva.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.