Publicado em 07/08/2016 às 19h30.

Família e amigos de Leonardo Moura fazem protesto na Barra

Manifestantes questionam as investigações da Polícia Civil e afirmam, com base em fotos, que o jovem foi vítima de espancamento

Redação
Foto: Rosemary de Barros/ Arquivo Pessoal
Foto: Rosemary de Barros/ Arquivo Pessoal

 

Os familiares e amigos do promotor de eventos Leonardo Moura, que morreu dois dias após ser encontrado desacordado no Rio Vermelho, realizaram uma manifestação no fim da manhã deste domingo (7), na orla da Barra, para lembrar a morte do rapaz e pedir mais esclarecimentos sobre o que teria ocorrido no percurso feito por ele até o local onde foi socorrido pelos policiais e a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Durante o “protesto silencioso”, como definiu uma parente da vítima, o grupo trajado de branco saiu da região do Cristo e seguiu até o Farol, onde foi feita uma oração.

Eles questionam o desfecho das investigações da Polícia Civil que atribuiu as lesões encontradas no corpo de Leonardo a uma queda da balaustrada da Avenida Oceânica até a areia da praia, uma altura de 4,7 metros. Para a família, com base em fotos tiradas quando ele deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), o jovem foi alvo de crime de homofobia ao ser espancado após a saída de uma boate no Rio Vermelho.

A polícia informou que o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) ainda não foi concluído e que não há câmeras na região onde Leonardo foi encontrado. Ainda de acordo com a corporação, as informações coletadas com as testemunhas que solicitaram o socorro, os relatos dos policiais, da unidade do Samu e da equipe médica do HGE foram suficientes para constatar que o promotor de eventos morreu em consequência de uma queda.

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