Publicado em 15/08/2016 às 15h40.

Gêmeas que aplicavam golpes fizeram 12 vítimas, diz polícia

Suspeitas vendiam o matrial roubado em sites de compras na internet e usavam fotos de jovens para seduzir homens em redes sociais

Redação
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Foto: Divulgação/ Polícia Civil

 

A investigação sobre o caso das irmãs suspeitas de cometer golpes em Salvador, Maíse e Michele Santos Araújo, aponta que a arma que elas roubaram de um policial foi vendida para traficantes. A polícia apurou que as irmãs contavam com a ajuda de um comparsa identificado como Anderson Rezende de Almeida, que era responsável por transportar e revender o material furtado pelas duas. Um quarto cúmplice das mulheres, também já foi identificado e está sendo procurado.

As gêmeas foram presas em Jardim Nova Esperança, onde chegavam para comemorar o aniversário de Anderson. As duas vinham sendo monitoradas pela polícia e estavam escondidas na localidade Dois Irmãos, no bairro da Engomadeira, onde passaram a viver sob a proteção de traficantes daquela área. Ali, chegaram a cortar os cabelos para evitarem reconhecimento.

As criminosas tiveram o mandado de prisão preventiva cumprido e devem ser transferidas para o sistema prisional. Equipes do Esquadrão Águia da Polícia Militar (PM), Depom, 5ª DT/Periperi e Coordenação de Operações Especiais (COE/PC) auxiliaram nas investigações que resultaram na prisão das gêmeas.

De acordo com informações da delegada Francineide Moura, titular da 28ª Delegacia (Nordeste de Amaralina), ao correio, a arma, uma pistola 38, foi vendida por R$ 2.500 aos traficantes da Engomadeira.

Até o momento, segundo a polícia, já foram identificadas 12 vítimas, e há indícios de que haja mais. Todo material roubado era vendido pelo site OLX. As gêmeas usavam fotos de jovens para chamar a atenção das vítimas, contatadas pelos sites de relacionamento Badoo e Pof.

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