Publicado em 27/10/2016 às 18h38.

Carpinteiro confessa que matou médico por não aceitar relação sexual

Segundo o suspeito, ele e a vítima se encontravam há três meses, mas não mantinham relacionamento de natureza homoafetiva

Redação
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

 

Um ajudante de carpintaria, identificado como Adriano Luís de Jesus, de 28 anos, confessou à polícia que matou o médico Luiz Carlos Correia de Oliveira, 62, com golpes de faca, após discutir com a vítima, em sua residência no bairro de Pau da Lima, no último 2 de outubro. Pela versão apresentada, o motivo do desentendimento teria sido a insistência de Luiz Carlos em manter relações sexuais com Adriano.

De acordo com as investigações, o médico estaria se encontrando com Adriano há três meses. Eles teriam se conhecido em um ponto de ônibus e, desde então, costumavam sair juntos. O suspeito admite que recebia ajuda financeira de Carlos, mas nega que tivesse algum tipo de relacionamento homoafetivo com ele.

Ainda segundo informações da delegada que acompanha o caso, vítima e autor foram vistos juntos em uma pizzaria no bairro de São Rafael, no dia do crime. De acordo com a polícia, o suspeito afirma que, após esfaquear Carlos até a morte, descartou o corpo em um matagal no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Para dificultar as investigações, queimou o carro.

A polícia ainda não concluiu o caso, pois algumas informações ainda carecem de confirmação. Documentos do médico ainda não foram localizados.

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